Homens que dançam!
por Fábio Gomes Paulino, in “Capezio Magazine”.
“Um homem que dança sai na frente no jogo da sedução. Um homem que dança potencializa enormemente seu charme e faz qualquer mulher suspirar.”
Com cerca de 8.200 membros, uma determinada comunidade na rede de relacionamentos Orkut se apresenta com a frase acima e convida a todos os marmanjos para que aprendam a dançar, pois, teoricamente, há um batalhão de mulheres por aí doidas para dançar com você. E, de fato, numa rápida olhada, a maioria dos membros desta comunidade são mulheres.
Homens que dançam podem se orgulhar do H maiúsculo com que se definem os verdadeiros homens na história. Dançar é coisa para quem se sente capaz de ter em seus braços uma dama e cuidar dela como realmente um cavalheiro deve fazer. Na era em que vemos muitos homens aderirem ao metrossexualismo e beirarem, muitas vezes, a uma figura andrógina, talvez a dança seja um dos componentes que podem integrar outro conceito: o Ubersexualismo, onde agora não somente os homens se preocupam com a forma, com a vaidade, mas com o conteúdo, com o que tem a oferecer. Homens fortes e seguros que se preocupam com a vaidade e saúde sem esquecer da sua inteligência.
Homens que dançam conquistaram o respeito e estão representados por figuras fortes e de posição importante, como o astro Patrick Swayze, que imortalizou sua dança cheia de emoção e sentimento no filme “Dirty Dancing”, e os toureiros, que num bailado com a capa, enfrentam a fúria e o risco do touro, sem esquecer sua vestimenta cheia de cores e brilho, que em nenhum momento minimiza a coragem e a força, mas atua em conjunto com o equilíbrio e beleza.
Mulheres tem a capacidade de ver além... Para a maioria delas não necessariamente o homem precisa ser bonito. Atributos como senso de humor, educação e pitadas de sensualidade expressadas como qualidades peculiares de cada um fazem com que muita produção e outros acessórios caiam por terra. Uma destas peculiaridades que a todas chama a atenção é saber dançar. Mulheres esperam de um homem que saiba dançar a real postura de cavalheiro, a preocupação pelo seu par, o cortejo no convite ao baile e o respeito na cumplicidade e na condução da dança.
Mulheres gostam de respeito na dança. Dança é dança. Flerte, chamego, cantada, tudo isso é válido e tem lugar: fora do salão. Dançar é uma arte e nela temos a oportunidade de apreciá-la através do experimento dela mesma.
Fábio Gomes Paulino é aluno de dança de salão e formado em Comércio Exterior e pós-graduado em Liderança e Gestão de Pessoas.
Pesquisa e Contribuição: Luisa Jordan. Digitação e revisão de texto: Bianca P. Gossen
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