Destaque da semana

Muito "tum-e-tum", "rápido-rápido-lento", "vai-e-volta", "atrás-à frente-1-2-3"...
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segunda-feira, 25 de abril de 2011

ND, ed.11 - Confraternização de 17 de abril

Saudações dançantes!
Aí estão, como prometemos, algumas fotos do encontro do risoto na Estrada Mildau, enviadas pela Luisa. O texto é dela, do e-mail com as fotos.
"Tudo foi muito bom: o local, o tempo, a companhia, as batidas, os aperitivos, o almoço, o pinhão, o vinho, o café com leite espumante e bolos, e além da dança - foi um tarde de treino de diversos passos e troca de experiências. Não sei se gastamos todas as calorias adquiridas, mas nos divertimos bastante!
Sei que existem mais fotos (Marisa e acho que Ana), enfim, não sei ao certo, pois parte do tempo dancei um puladinho com o fogão e a colher de pau...
Abraço, Luisa"

Prestem atenção na concentração nos estudos...

Penso que o Fábio ficaria orgulhoso!

Ou muito me engano,

ou estes não pararam de dançar... talvez só pra comer!

É, Luisa, o agito foi grande! pena que não tem registro da mesa farta... acho que nessa hora o fotógrafo estava muito ocupado, no tal puladinho com o fogão e a colher de pau!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

ND, ed.10 - A escolha do seu par

Saudações dançantes!
Este fim de semana foi marcado por mais uma confraternização dos nossos colegas integrantes da terceira turma de 2a e 4a feiras. Estamos aguardando a disponibilização das fotos para publicação aqui. O que já soubemos na aula de ontem é que a reunião na Estrada Mildau foi um sucesso. As cozinheiras estão de parabéns e há quem diga que uns e outros pretendem mudar-se para lá. O lugar é paradisíaco!
Também aconteceu no último sábado a excursão organizada pelo Studio de Dança Dois Pra lá Dois Pra Cá ao La Pedreira, em Florianópolis. João Pedro participou e contou que o grupo só descansou na viagem de volta. Não houve uma única alma que não tenha se rendido aos braços de Morfeu depois de tão agitada e divertida programação!
Para esta edição, selecionei um texto publicado em 27 de Outubro de 2004 na coluna "Ponto de Vista" da Revista Veja, também disponível no site do autor. E vale lembrar que todos podem contribuir com as publicações do blog. Para isso, basta consultar a página Contato.
Um grande abraço e Feliz Páscoa!


A ESCOLHA DO SEU PAR
por Stephen Kanitz.
Há trinta anos, os adolescentes encontravam o sexo oposto em bailes de salão organizados por clubes, igrejas ou pais responsáveis preocupados com o sucesso reprodutivo de seus rebentos.
Na dança de salão o homem tem uma série de obrigações, como cuidar da mulher, planejar o rumo, variar os passos, segurar com firmeza e orientar delicadamente o corpo de uma mulher. Homens levam três vezes mais tempo para aprender a dançar do que mulheres. Não que eles sejam menos inteligentes, mas porque têm muito mais funções a executar. Essa sobrecarga em cima do homem permite à mulher avaliar rapidamente a inteligência do seu par, a sua capacidade de planejamento, a sua reação em situações de stress. A mulher só precisa acompanhá-lo. Ela pode dedicar seu tempo exclusivamente à tarefa de avaliação do homem.
Uma mulher precisa de muito mais informações do que um homem para se apaixonar, e a dança permitia a ela avaliar o homem na delicadeza do trato, na firmeza da condução, no carinho do toque, no companheirismo e no significado que ele dava ao seu par. Ela podia analisar como o homem lidava com o fracasso, quando inadvertidamente dava uma pisada no seu pé. Podia ver como ele se desculpava, se é que se desculpava, ou se era do tipo que culpava os outros.
Essa convenção social de antigamente permitia ao sexo feminino avaliar numa única noite vinte rapazes entre os 500 presentes num grande baile. As mulheres faziam um verdadeiro teste psicológico, físico e social de um futuro marido e obtinham o que poucos testes psicológicos revelam. Em poucos minutos conseguiam ter uma primeira noção de inteligência, criatividade, coordenação, tato, carinho, cooperação, paciência, perseverança e liderança de um futuro par.
Infelizmente, perdemos esse costume porque se começou a considerar a dança de salão uma submissão da mulher ao poder do homem, porque era o homem quem convidava e conduzia a mulher.
Criaram o disco dancing, em que homem e mulher dançam separados, o homem não mais conduz nem sequer toca no corpo da mulher. O som é tão elevado que nem dá para conversar, os usuais 130 decibéis nem permitem algum tipo de interação entre os sexos.
Por isso, os jovens criaram o costume de "ficar", o que permite a uma garota conhecer, pelo menos, um homem por noite sem compromisso, em vez de conhecer vinte rapazes numa noite, também sem compromissos maiores.
Pior: hoje o primeiro contato de fato de um rapaz com o corpo de uma mulher é no ato sexual, e no início é um desastre. Acabam fazendo sexo mecanicamente em vez de romanticamente como a extensão natural de um tango ou bolero. Grandes dançarinos são grandes amantes, e não é por coincidência que mulheres adoram homens que realmente sabem dançar e se apaixonam facilmente por eles.
Masculinizamos as mulheres no disco dancing em vez de tornar os homens mais sensíveis, carinhosos e preocupados com o trato do corpo da mulher. Não é por acaso que aumentou a violência no mundo, especialmente a violência contra as mulheres. Não é à toa que perdemos o romantismo, o companheirismo e a cooperação entre os sexos.
Hoje, uma garota ou um rapaz tem de escolher o seu par num grupo muito restrito de pretendentes, e com pouca informação de ambas as partes, ao contrário de antigamente.
Eu não acredito que homens virem monstros e mulheres virem megeras depois de casados. As pessoas mudam muito pouco ao longo da vida, na realidade elas continuam a ser o que eram antes de se casar. Você é que não percebeu, ou não soube avaliar, porque perdemos os mecanismos de antigamente de seleção a partir de um grupo enorme de possíveis candidatos.
Fico feliz ao notar a volta da dança de salão, dos cursos de forró, tango e bolero, em que novamente os dois sexos dançam juntos, colados e em harmonia. Entre o olhar interessado e o "ficar" descompromissado, eliminamos infelizmente uma importante etapa social que era dançar, costume de todos os povos desde o início dos tempos.
Se você for mãe de um filho, ajude a reintroduzir a dança de salão nos clubes, nas festas e nas igrejas, para que homens aprendam a lidar com carinho com o corpo de uma mulher.
Se você for mãe de uma filha, devolva a ela a oportunidade que seus pais lhe deram, em vez de deixar sua filha surda, casada com um brutamontes, confuso e isensível idiota.
Stephen Kanitz é administrador por Harvard (www.kanitz.com.br)
Editora Abril, Revista Veja, edição 1877, ano 37, nº 43, 27 de outubro de 2004, página 22.

sábado, 16 de abril de 2011

ND, ed.09 - Dança de salão ou 8 maneiras de divertir sua Dama

Saudações dançantes!
Encontrei esse artigo numa dessas sessões de pesquisa na internet para o blog. Já abordamos alguns dos ritmos de que o autor fala, mas como o assunto é vasto, vale a abordagem.  Fotos e algumas referências foram retiradas. Para ver o artigo na íntegra, entre no site Papo de Homem.

DANÇA DE SALÃO OU 8 MANEIRAS DE DIVERTIR SUA DAMA
por Haroldo Lage, em 26/09/2007, publicado no site Papo de Homem

Vista sua melhor roupa, calce seu melhor sapato, acerte no perfume, afine os ouvidos, estufe o peito e convide aquela bela dama para um passeio pela pista.
Leve-a para um desfile pelo salão. Você que conduz, você que define a coreografia, seus braços e tronco mostram o caminho, mas é ela que brilha.
A dança de salão é uma atividade de Homem e de Mulher ou melhor ainda, de um Cavalheiro e uma Dama, sem machismos, feminismos ou outros idiotismos. Simples (e delicioso) assim.
Dança de Salão é somente para idosos? Reveja seus conceitos, meu caro
Vindo da nobreza européia que curtia principalmente a valsa, gerou, para nossa alegria, ritmos variados em diversos cantos do mundo como o Forró, Samba de Gafieira, Soltinho e Tango.
Dizem as lendas que a dança de salão é o caminho mais curto entre “desconhecida” e “abraçados com sua boca a 3 dedos da orelha da dama”.
Tudo com respeito é claro, o que menos se precisa num baile é de homens que não sabem tratar uma mulher como a dama que ela merece (o mesmo para as damas, mas isso tem se mostrado menos frequente).
Fazendo par com os 8 tempos que marcam a maioria dos ritmos da dança de salão, falarei sobre os principais 8 ritmos que possuem destaque no Brasil.
1. Bolero
Começemos com o Bolero. Seus avôs dançavam, seus pais dançavam, por que você dançaria? Pegue um clima mais romântico, bem no estilo dos gênios do romantismo já mencionados aqui no PdH, um passo básico gostoso de dançar agarradinho e falar besteiras no ouvido da dama e um repertório que permite fazer pequenos shows em momentos menos apegados.
Libere o brega romântico apaixonado e curta esse ritmo que além de muito agradável, serve de porta de entrada para muitos dançarimos de salão.
2. Tango
Vamos avançar para o Tango, que junto com o vinho foi provavelmente a melhor coisa que já veio da Argentina. Os hermanos do rio da Prata criaram esse estilo e são os melhores no gênero. Característico pelo porte, leveza dos passos, sutileza na condução e liberdade. Ao contrário da maioria dos outros estilos, não existe um “passo básico”, e é aí que reside sua maior beleza e sua maior fraqueza.
Nada de “sair com a direita”, “para frente com a esquerda”, muito antes pelo contrário, a liberdade é imensa. Essa liberdade é que assusta alguns iniciantes, mas não se acanhe e lembre-se que o estilo menos complicado de começar é aquele que você mais gosta.
3. Salsa
Seguindo a jornada, passemos por um estilo mais caliente, expansivo, alegre e descontraído. Que venha a Salsa! No Brasil conhecemos basicamente 2 estilos, a salsa Los Ângeles, que é mais dançada nos salões e a salsa de roda de casino, ou salsa Cubana, que lembra muito a nossa quadrilha de festa Junina com seus passos combinados e berrados em bom tom pelo comandante da roda, para o azar de sua parceira.
Parceira essa que de quando em vez recebe carta de alforria e se separa do parceiro para que ambos possam executar passos independentes conhecidos como “shines”. Muitos giros e energia explosiva, essa dança vale mais do que dezenas de aulas de aeróbica e centenas de terapia. Se tornou um dos meus favoritos, tamanha é sua energia.
4. Samba
Pulando para o estilo seguinte temos o querido Samba. Ponha seu melhor sorriso na cara, ligue o seu senso de malandro que só a vida no morro te dá e entre na pista, mesmo que você tenha sido criado pela avó até os 46 anos e nunca tenha se afastado dos bons costumes. Se entregue ao ritmo muito conhecido por nós. Seja sozinho, exibindo o samba no pé ou conduzindo a sua dama com firmeza numa gafieira doida.
É relativamente fácil encontrar bons sambistas no pé, mas poucos são os que dominam a arte de dançar com a dama. Não sabem o que estão perdendo, entre “ganchos”, “tranças”, “rodos” e “chicotes” eu passo a noite sem preocupações.
5. Valsa
Sigamos para Valsa que ao contrário dos demais estilos desse artigos, que são baseados em 4 tempos, a valsa e firmada nos 3 tempos. Esqueçam as festas de 15 anos e casamentos, a valsa vai bem além disso. Um dos mais populares estilos em danças de competição, onde os passos são milimetricamente estabelecidos, visando sempre a elegância e estilo.
No Brasil dançamos pela simples diversão e convenção social, mas na Europa é esporte e levado a sério. Como esporte, a valsa engatinha no Brasil (junto com outros estilos como quickstep, slow fox e outros), impulsionada por eventos como 1º Congresso Internacional de Dança Esportiva.
6. Soltinho
Outro velho conhecido é o Soltinho. Embora a dança, de origem brasuca, seja pouco difundida, é muito divertida de dançar. Filho direto do Rock europeu, ganhou ares mais brasileiros sem perder as origens. É um estilo mais descontraido, uma brincadeira no salão.
Com muitos giros e jogos de perna, é conhecido por Soltinho por não usar a posição clássica de dança de salão, isto é, mais colado com a dama, e sim algo que lembra (de longe) a posição da salsa, pois o contato é basicamente entre as mãos. É também o estilo que tem-se mais chance de se dançar em uma boate, isso se você conseguir espaço na pista.
7. Zouk
Avançando por outros terrenos temos o Zouk. “Sexo em pé”, “sexo de roupa”, “dança do acasalamento”, são alguns apelidos para esse filho sensual da lambada. Exageros a parte, esse é o estilo que mais permite uma sensualidade explícita (lembrando que sensualidade e vulgaridade são diferentes e distantes).
A batida é simples e direta, acompanhada por vocais muitas vezes em francês. Os movimentos da dança muitas vezes simulam uma pequena guerra dos sexos, mas pelo sorriso de quem dança, essa batalha vai longe. É um estilo que permite movimentos bem independentes do tronco e do quadril e é nessa liberdade que reside sua sensualidade. É um dos estilos que comecei a aprender por último e estou curtindo muito.
8. Forró
Forró, maior pagação de língua que já tive na dança. Sempre gostei de dançar, qualquer estilo, mas o forró foi o único para qual eu torcia o nariz. Considerava brega, meloso e anos depois me vi procurando lugar para dançar forró numa quarta feira. O ritmo é gostoso e simples, uma dança menos técnica, tudo isso por um motivo bem simples: uma música dançada com uma mocinha interessante faz a gente esquecer qualquer técnica.
Conclusão
Já me perguntaram qual estilo que eu gosto mais, confesso que a escolha é difícil, estou ainda tão maravilhado com esse mundo novo da dança que não tive tempo de gostar mais de um do que de outro.
Do Soltinho gosto da curtição e da festa, do Tango aprecio o porte e a condução, do Zouk me agrada a sensualidade e o movimento, do Bolero curto o clima e os passos, do Forró me empolgam o ritmo e o aconchego, da Salsa me diverte a alegria e energia, do Samba o gingado e as brincadeiras e da Valsa o porte e estilo. Fica dificil escolher!
Mas tudo bem, você gostou da idéia e quer aprender a dançar. Mas onde? Lugares de qualidade para aprender e praticar felizmente tem em toneladas pelo Brasil. 
Te vejo no salão!

ND, ed.08 - E, no balanço da agenda... o Baile do dia 09 de Abril

Saudações dançantes!
E estamos de volta, agora com as notícias do evento do último fim de semana. Se você esteve ligado na programação, soube que o professor Fábio, em parceria com a Academia Andança, realizou um Baile de Dança de Salão no último dia 09 de Abril de 2011. Foram convidados todos os alunos e amigos das quatro principais escolas de dança de salão da cidade: SESC Joinville, Academia Andança, Studio de Dança Dois Pra Lá Dois Pra Cá e Asgar. Conhecemos a diretoria da AJODS bem como os professores dessas escolas, que marcaram presença dançando.
Sentimos falta de alguns amigos e companheiros de dança. Esperamos que numa próxima oportunidade possam estar conosco. A seleção musical ficou por conta do Fábio, que reservou as músicas "Above the law" (bolero), interpretada por Barbra Streissand e Barry Gibb, e "Tudo certo ou tudo errado" (samba), da Paula Lima, para a apresentação dos professores. Confira os vídeos desse momento da festa e algumas fotos  disponibilizadas pela Miriam.

Vídeo 1: Bolero
Música: Above the law (Ashley Gibb), por Barbra Streissand e Barry Gibb.

Vídeo 2: Samba
Música: Tudo certo ou tudo errado, por Paula Lima.





Aqui, a turma que agitou o lado de lá do salão, como vimos pelas fotos anteriores, com o Prof. Fábio (à frente, no centro)

segunda-feira, 11 de abril de 2011

ND, ed.07 - E, no balanço da agenda... Anos 60

Saudações dançantes!
Eu sei, estamos atrasados com as notícias. Afinal, passaram-se já dois eventos importantes da nossa agenda de Abril e, até então, nem uma linha a respeito.Compensaremos. Como diz o Fábio: "Deixa, deixa... vai dar certo. Esperança!"
Então, mãos à obra.
Primeiramente, é fundamental comentar que nas últimas duas semanas as aulas tem sido bem agitadas. O clima estava quase como aquele de "revisão para a prova" dos tempos de colégio. É preciso tirar as teias de aranha dos passos de vez em quando... E não só por conta dos bailes previstos na agenda. É que o pessoal, finalmente, está retornando às aulas depois de prolongadas férias. [Já tínhamos falado desse fenômeno - quase uma síndrome de início de ano - em que as coisas somente começam a engrenar depois do carnaval...] O fato é que, sim, está acontecendo! É ótimo poder rever o pessoal e conhecer os novos alunos. Aliás, essa semana devo ter encontrado quase todos... Meus pés são testemunha dolorida do intensivo da semana somado ao Baile do dia 09.
Mas antes de chegar a este Baile, é preciso mencionar o evento anterior: a Festa dos Anos 60. Nos comentários no decorrer da semana, falou-se muito bem da festa de maneira geral. A AJODS, organizadora do evento, caprichou na produção com a decoração do salão remetendo ao período, por exemplo.
Ao mesmo tempo, quem esperava um repertório musical um pouco mais variado em se tratando de uma festa dos Anos 60 pode ter ficado um pouco decepcionado. É que o repertório parece ter ficado restrito a alguns estilos musicais, o que acabou restringindo a participação de parte do público presente, que esperava, por alguma razão, encontrar outros estilos na festa. Entretanto, a divulgação do evento no site da AJODS deixa bem claro que o repertório abrangeria rock anos 50, 60, 70, swing, soltinho, flashback, fox, entre outros.
Bem, como dizem, festa temática tem dessas coisas. Apesar de este período ser considerado um dos mais ricos em produção musical em gêneros como o bolero e o samba, parece que quando se fala em Anos 60 só se consegue lembrar do soltinho e afins. Esquece-se, por exemplo, que a Bossa Nova nasceu nesse período, que o bolero estava em alta e o samba... bem, o samba já estava mais do que consolidado na MPB. Exemplos? Essa pergunta é fácil. Veja uma pequena amostra de músicas, nacionais ou não, que fizeram sucesso em cada gênero nesse período:

  • Bolero: Castigo; La barca;; Perfume de Gardênia; Alguém me disse; Sonhar contigo; Ansiedad; Cuando calienta el sol; Que queres tu de mim; Sabor a mi; The shadow of your smile; Hoje.
  • Samba/Bossa Nova: Chiclete com banana; Insensatez; Na cadência do samba; Garota de Ipanema; Mas que nada; Balanço zona sul; Diz que fui por aí; Trem das onze; A Rita; Casa de bamba.
Referência Bibliográfica: 
Severiano, J. e Mello, Z. H. de. A canção no tempo: 85 anos de músicas brasileiras. vol.2: 1958-1985. 3a. ed. São Paulo: Editora 34, 1999.