Destaque da semana

Muito "tum-e-tum", "rápido-rápido-lento", "vai-e-volta", "atrás-à frente-1-2-3"...
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segunda-feira, 16 de maio de 2011

ND, ed.13 - Os pés que dançam

Saudações dançantes!
Esta semana promete! Temos um baile agendado para o próximo sábado, dia 21 de maio, na Academia Andança, além da programação normal de aulas e "esticas"  - a semana está apenas começando!! - e uma infinidade de material para postar. 
E nossa amiga Morgana achou que ia escapar dos parabéns só porque no dia do seu aniversário resolveu faltar à aula? Que nada! Registramos aqui nossas felicitações com votos de muitas alegrias e dança! 


DANÇAR
Por Luisa Jordan
Considerada a mais antiga das artes, a dança é uma manifestação espontânea do homem, podendo ser expressada individual ou coletivamente.
Escutarmos, sentirmos, deixarmos nossa sensibilidade fluir, tomando conta do nosso corpo, dando assim espaço ao movimento é...dançarmos.
Dançar é inspiração, técnica e muito esforço. Nossos movimentos impõem cuidados que devem ser atendidos.
Os pés, os sapatos, os passos e as pisadas masculinas e femininas com conforto, equilíbrio, leveza e segurança/firmeza
Por pisada correta na dança de salão define-se saber como tirar e colocar a base do pé no chão. Existe um conjunto de músculos da perna, coxa e abdômen que são muito importantes para que os movimentos aconteçam com firmeza e, ao mesmo tempo, leveza. Isto, para o homem, é fundamental para transmitir segurança à parceira na condução.
O tônus muscular deste conjunto de músculos, além da manutenção do centro de gravidade, fará com que o dançarino tenha uma postura correta da sua coluna.
Todas as orientações sobre uso de sapatos adequados, postura e cuidados com os pés podem ser encontrados na página do Dança em Pauta.
Vale a pena ler!

A EXTENSÃO DA SALA DE AULA
Por Bianca P. Gossen
A turma da terceira aula de 2a e 4a feira já sabe: mal a aula termina, já se ouve alguém perguntando: "Vamos lá?" É a deixa para o pessoal se encontrar no Capitão Space, conversar, trocar idéias, confraternizar e, claro, praticar uns passos de samba, forró, bolero... Em uma dessas noites, Luizinho, nosso cinegrafista oficial, gravou alguns vídeos. No primeiro, temos Fábio e Carol dançando samba, e no segundo, um registro das nossas folias dançantes.



terça-feira, 10 de maio de 2011

ND, ed.12 - Os pares na Dança de Salão

Saudações dançantes!
Na última semana tivemos o Dia Internacional da Dança. Em Joinville houve programação especial, inclusive com apresentação de um Flash Mob na Via Gastronômica. Para ver os detalhes desse dia, fotos e vídeos, acesse Cidade da Dança.
E na 6a feira, 06 de maio, fomos conferir mais um novo local com possibilidade de se praticar Dança de Salão. É a "Choperia Capim Teimoso", que fica na Rua Rio do Sul, 404. Com ambiente muito agradável e aconchegante, nas 6as feiras tem música ao vivo a cargo do nosso conhecido parceiro Cleiton, presente às 2as e 4as feiras no já badalado Capitão Space. Vale conferir o novo espaço!

OS PARES NA DANÇA DE SALÃO
por Bianca P. Gossen
Você já parou para pensar que quando se fala em Dança de Salão, estamos sempre pensando em pares? E não me refiro apenas àquele par óbvio: cavalheiro e dama. Claro, este par é fundamental, pois Dança de Salão subentende o par dançante. Entretanto, se paramos para analisar, existem outros tantos pares nos rodeando - e, muitas vezes, nos assombrando, por assim dizer...
Imagine-se em uma situação assim: você está começando a frequentar as aulas de Dança de Salão e o professor larga aquela pergunta aparentemente simples, depois do aquecimento: "Gente, que ritmo é esse?" Acontece que você quase nada sabe sobre o assunto, e o primeiro par já vem assombrar sua mal começada vida de aluno de dança: a música e o ritmo que se pode dançar com ela. Depois desse, temos o par passo básico e o tempo forte da música. Quem, de vez em quando não se atrapalha em colocar o tempo forte no lugar certo do passo básico? Ainda mais, se estivermos dançando Bolero, por exemplo, que tem dois passos básicos e em cada um o tempo forte fica num lugar diferente... Ah, e qual é o tempo forte, mesmo? Temos aí mais um par: a música e seu tempo forte. E por aí vai.
Penso que o par que mais assombra a todos, damas e cavalheiros, é condução do homem e resposta da dama. E a explicação para isso é simples: estamos dançando a dois! E para que isso aconteça de forma harmoniosa, não basta - infelizmente - que cada um saiba o caminho do passo básico e das figuras de cada ritmo. É preciso que se saiba como começar o passo básico, como começar cada figura, no caso do cavalheiro. O cavalheiro aprende a conduzir a dama na dança e levá-la a executar as figuras. E à dama, cabe compreender esses comandos. "Não tem milagre, não!", como diz nosso professor. Não teria cabimento, por exemplo, o cavalheiro sair "cantando" a sequencia que deseja fazer: "Agora, eu vou sair... Presta atenção! Agora vamos fazer o giro simples... Agora, volte para o básico, depois fazemos 'aquele' passo, certo?" Já pensou a confusão? E o momento de diversão, entrosamento e harmonia que a dança proporciona onde ficariam?
E ninguém disse que era fácil. Pelo contrário. É muita coisa para se equacionar. Imagine só: primeiro, o cavalheiro reconhece na música o ritmo que vai dançar. Em seguida, localiza o tempo forte e começa o passo básico daquele ritmo colocando o tempo forte no lugar certo. Depois, busca na memória as figuras que conhece e procura encaixá-las na dança, sendo que, todo esse tempo, ele tem que indicar para a dama o que ele pretende fazer sem falar absolutamente nada! Toda a comunicação está na posição do tronco, no movimento dos braços - principalmente o braço direito dele em volta das costas da dama. Ou seja, o seu corpo, através das posições que assume, fala à dama e esta, por sua vez, estando atenta a estes sinas tem a tarefa de responder a eles de forma que a dança evolua.
Essas considerações não pretendem, absolutamente, desencorajar aqueles - cavalheiros ou damas - que estão ou querem começar a praticar a Dança de Salão. Ao contrário, a idéia é lembrar a todos daquele mais que batido ditado "a prática é que leva à perfeição". Cada um de nós, cavalheiros e damas, temos nosso lugar nesse par dançante. Somos um conjunto, uma "dupla de dois", que dança junto. E dançar junto significa comunicar-se com o outro. Invariavelmente, essa comunicação necessita de prática. É preciso treinar junto, ser compreensivo e paciente com o parceiro, auxiliar no estabelecimento desta comunicação. Quando um movimento não acontece, significa que a comunicação não está funcionando. Falta condução? Não se entende a condução? Não desista! Persista. Persevere. Pare, pense, repita o movimento. Treine. Enfim: dance! Quanto mais se dança - e não só com o mesmo parceiro(a) - mais se aperfeiçoa essa linguagem corporal fundamental na dança a dois! Então, dançar não apenas ficará bonito e bem feito. Melhor: será sempre - e principalmente - prazeroso!